Há algum tempo, diversos pesquisadores têm se dedicado a entender as alterações da microbiota intestinal que ocorrem após o tratamento de erradicação do Helicobacter pylori (H. pylori), e o nível de resistência adquirido após o uso dos antibióticos que compõem os esquemas terapêuticos.
Há inúmeros estudos associando a infecção pelo Helicobacter pylori (H. pylori), negativa ou positivamente, a doenças extradigestivas. No artigo que comentamos, Mansori et al. fazem uma metanálise para avaliar a possibilidade de o H. pylori ser um fator de risco para diabetes mellitus.
Sugere-se, assim, que os esquemas terapêuticos não sejam divididos em primeira, segunda ou terceira linha, escolhendo-se o esquema mais eficiente como tratamento inicial de acordo com a resistência antibiótica de cada local.
O Helicobacter pylori (H. pylori) é um bacilo com forma em espiral, com importante papel na patogênese de várias doenças gastroduodenais, como gastrite, úlcera gástrica, úlcera duodenal, cancer gástrico e linfoma MALT.
Há uma busca constante por novos medicamentos que possam auxiliar no tratamento de erradicação do Helicobacter pylori, uma vez que os esquemas tradicionais estão perdendo eficácia devido a maior resistência deste microorganismo aos antibióticos utilizados nos esquemas de erradicação.
O surto de pneumonia por um novo coronavírus (2019-nCoV), iniciado em uma das maiores cidades da China, em Wuhan, na província de Hubei, no início de dezembro de 2019, foi declarado como a sexta emergência de saúde pública de caráter internacional pela Organização Mundial de Saúde (OMS).