Sabemos que o equilíbrio entre os componentes da nossa microbiota, que inclui bactérias (seu principal componente), archaea, eucariotas, vírus e fungos, é necessário para a manutenção da saúde intestinal e/ou extra intestinal.
Jee et al. enfatizam, na introdução do seu estudo, que a doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) é a forma mais comum de doença hepática, compreendendo desde a esteatose simples, até a esteatohepatite (NASH).
A elevada prevalência da infecção pelo Helicobacter pylori (H. pylori) no mundo tem levado a uma constante investigação de sua relação com outras doenças gástricas ou extragástricas.
Há uma constante preocupação com as consequências do uso de antibióticos na microbiota intestinal. O tratamento do Helicobacter pylori (H. pylori) é feito, geralmente, com esquemas tríplices ou quádruplos, o que implica no uso de dois ou mais antibióticos.
Como enfatizam os autores no início de seu estudo, realizado para avaliar a interrelação entre disbiose intestinal e SIBO (supercrescimento bacteriano no intestino delgado) na cirrose.
O conhecimento do nosso microbioma tem resultado, cada vez mais, em indicações para novos tratamentos baseados nas alterações desse microbioma, assim como na criação de biomarcadores para várias doenças.